12 janeiro, 2011

Imóvel, como a árvore


De fato havia sido um dia longo e produtivo. Caminhamos pela ruas de Porto Alegre, e eu havia me convenciado de ter colhido um bom número de imagens interessantes naquele dia. Ao passar pelo Mercado Público, atravessando a multidão, (as vezes essa busca incansável que é a fotografia nos concede certo privilégios ao olharmos), aponta, em meio as várias pessoas, parado ali como uma estátua refletindo aquele sol de fim de tarde que em outras pessoas não tivesse consequência alguma, bem na hora de minha partida, pensativo, olhando perdido no vazio, um dos mais significativos retratos que fiz.

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